Dois homens acusados de envolvimento na morte de Carlos Garcia dos Santos Júnior, conhecido como “Juninho Laçador”, foram condenados a mais de 48 anos de prisão neste sábado (30), em Vilhena (RO). O jovem foi morto a tiros em frente a um haras em dezembro de 2022.
Principais tópicos abordados:
- Condenações e penas dos envolvidos.
- Detalhes do planejamento e execução do crime.
- Situação atual de uma das rés e contexto do homicídio.
Kaio Cabral da Silva Pinho, apontado como executor do crime, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Já Fellype Gabriel da Silva, que também participou do crime, recebeu uma pena de 23 anos de prisão em regime fechado e deverá pagar uma multa de 10 dias-multa no valor de um trigésimo do salário-mínimo mensal. Somadas, as penas dos réus ultrapassam 48 anos de reclusão.
Segundo as investigações da Polícia Civil, o crime foi planejado por Ana Clara Marquezini, ex-namorada da vítima, que teria agido motivada por rejeição. Kaio Cabral foi identificado como o executor, tendo atirado em Juninho após ser incitado por Fellype Gabriel, namorado de Ana Clara.
A ré Ana Clara, acusada de arquitetar o crime, ainda não foi julgada. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o advogado da ré apresentou um atestado médico justificando sua ausência por motivos de saúde. A Justiça ainda não definiu uma nova data para o julgamento.
O crime
Carlos Garcia dos Santos Júnior, de 23 anos, foi morto a tiros em frente a um haras em Vilhena. Na ocasião, ele estava no banco do motorista de um veículo parado enquanto aguardava a abertura do portão do local. Nesse momento, um homem se aproximou e disparou diversas vezes contra o carro.
Juninho Laçador morreu no local, antes da chegada do Corpo de Bombeiros. O passageiro do carro, que também foi atingido pelos tiros, foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital Regional de Vilhena. Ele permanece internado na UTI após sofrer quatro disparos, três nas costas e um na mão esquerda.
A Polícia Civil de Vilhena segue investigando o caso.
Fonte: G1 Rondônia