A defesa de Jair Bolsonaro (PL) confirmou que o segundo pacote de joias recebido pelo governo brasileiro da Arábia Saudita na gestão passada foi listado no acervo privado do ex-presidente.
Isso contraria a informação de que ele teria sido incorporado ao acervo da Presidência da República.
Há um documento que descreve que o assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, Antonio Carlos Ramos de Barros Mello, havia entregue ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica um estojo.
Nele, estavam objetos da marca Chopard, como um masbaha rose gold; um relógio com pulseira em couro; um par de abotoaduras; uma caneta rose gold e um anel. Apenas o relógio está listado por R$ 223 mil reais.
Integrantes da equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ouvidos pela CNN afirmaram que “esses objetos foram incorporados ao acervo público, da mesma forma que os outros [apreendidos pela Receita Federal] também seriam”.
Em nota à CNN, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ex-presidente declarou oficialmente os bens de caráter “personalíssimo” recebidos em viagens, e que não existe irregularidades em suas condutas.
O representante de Bolsonaro também disse que “certas informações” estariam sendo tiradas de contexto, gerando mal-entendido e confusão para o público, classificando o caso como “perseguição política”.
A Receita Federal irá investigar se esse segundo pacote passou pelos trâmites aduaneiros corretos.
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CNN Brasil