Rondônia se consolida como referência nacional em reintegração social no sistema prisional, com 4.942 internos, representando 69,40% da população carcerária, envolvidos em atividades laborais. O resultado, divulgado semestralmente pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Sennapen), reflete os avanços educacionais e profissionais promovidos pelo governo estadual.
O que você vai ver neste texto:
- Impacto da qualificação educacional e profissional nos internos
- Dados expressivos sobre trabalho no sistema prisional
- Declarações de autoridades sobre o avanço do programa
Educação como pilar da transformação
O governador Marcos Rocha destacou o papel fundamental da educação nesse cenário. “Desde a educação básica até cursos de graduação e profissionalização, temos alicerçado uma gestão voltada para oferecer aos internos ferramentas para sua reintegração social,” afirmou.
Essa abordagem tem mostrado resultados concretos. Segundo o Núcleo de Trabalho Reeducando Remunerado (Nutrer), não houve reincidência criminal nos últimos seis meses entre internos inseridos em atividades laborais.
Trabalho e remição de pena
O setor de construção civil e serviços gerais lidera em empregabilidade entre a população carcerária, com Porto Velho se destacando como o município com maior número de internos trabalhando. Além de ganhos financeiros, os participantes têm direito à remição de pena: a cada 3 dias trabalhados, 1 dia é reduzido de sua pena, conforme a Lei de Execução Penal (LEP).
Impacto positivo e visão do futuro
Jairo Barbosa, chefe do Nutrer, ressaltou o papel transformador da educação profissionalizante. “O estado mostra ao privado de liberdade que se preocupa com sua inserção no mercado de trabalho, oferecendo a oportunidade de uma vida digna e autossustentável,” comentou.
O secretário da Sejus, Marcus Rito, reforçou que esses números são resultado de uma gestão integrada e focada na inclusão social. “A reintegração não apenas reduz a reincidência criminal, mas também transforma vidas, fortalecendo nossa sociedade como um todo.”
Com números recordes e resultados expressivos, Rondônia segue como exemplo de como educação e trabalho podem transformar o sistema penal em uma ferramenta de inclusão e dignidade.