Moradores do conjunto habitacional Morar Melhor, aparelho social de moradias populares da capital, reclamam do abastecimento de água fornecido pela CAERD (Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia). Segundo o líder comunitário, Tiago de Lima Melo, sub-síndico do complexo e responsável para o acompanhamento do problema, a empresa tem sido omissa no serviço e nas informações sobre a solução. Uma audiência pública está marcada para o próximo dia 19, na Assembleia Legislativa, para discutir o problema e buscar soluções imediatas.
Há quatro meses os moradores convivem com o problema de racionamento de água, apesar do complexo habitacional possuir 13 poços artesianos de até 88 metros de profundidade. “A Caerd alega que os poços estão secos o que é contestado pela empresa que construiu o sistema de abastecimento de água”, afirmou Tiago. O abastecimento provisório com caminhão pipa também não é suficiente para suprir a demanda.
O Morar Melhor é composto por 2.515 apartamentos com população estimada em mais de 8 mil moradores, sendo maior do a população de 14 municípios de Rondônia. “É incabível tanta gente ficar restringida de água, um bem essencial para a vida, e fundamental para as rotinas domésticas. Apelamos para que isso seja resolvido”, salientou o líder comunitário.
Diário da Amazônia