Categoria espera há mais de 10 anos por um Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações que atenda os anseios da classe.
A Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato Médico de Rondônia, aconteceu na sede do SIMERO para consultar os membros sobre uma possível paralisação.
A assembleia foi transmitida e disponibilizada virtualmente a toda classe, porém somente tiveram direito a voto os profissionais presentes na sede do Sindicato.
A maioria dos presentes votaram a favor do indicativo de greve, isso quer dizer que agora será realizada nova assembleia, já para próxima semana, quando a categoria irá decidir pelo voto, se entrarão em greve.
Segundo a Presidente do Simero, Dra. Flávia Lenzi, a categoria enfrenta dificuldades em conseguir a implementação do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) pelo Governo do Estado, pois nenhum dos prazos que o Governo acordou com os Sindicatos da Saúde, foi cumprido. “Já existe um projeto pronto, que foi enviado para empresa contratada pelo Estado, justamente para fazer os ajustes, mas os ajustes e propostas apresentadas até agora, só prejudicam a categoria!
É inaceitável uma empresa ser contratada por valores absurdos, e apresentar um rascunho de PCCR prejudicial à categoria, não podemos mais aceitar essa absurdo”. Ressaltou a Presidente do SIMERO, Flávia Lenzi!
Em Rondônia são cerca de 1.200 médicos que atuam como servidores do Estado. A categoria luta por um Plano de Cargos e Carreira, justo. Enfatiza a Presidente Dra. Flávia, “o problema é a gestão da pasta, que escancaradamente despreza a categoria e parece ter declarado guerra contra os servidores, servidores que arriscam suas vidas para cuidar de outras vidas”. Em meio a pandemia, mais de 40 profissionais da saúde já morreram vítima da Covid-19.
“Além do PCCR, temos obtidos ganhos judiciais que o Governo não nos cedeu voluntariamente, como por exemplo, a implantação do adicional de insalubridade para todos os médicos. Mesmo tendo decisão judicial de segundo grau (ACÓRDÃO) confirmando o direito, o Secretário de Saúde, Fernando Máximo, também médico, se nega a implantar o adicional direito de todos os médicos, mesmo com expressa previsão legal, com decisão judicial que lhe ampara, e mesmo estando em plena pandemia, ou seja, o Secretário de Saúde já deixou claro seu desprezo pela categoria médica!
A implantação do adicional de insalubridade é o mínimo.
Temos um médico gerindo a pasta da saúde, onde está claro e evidente que ENCASTELADO GOVERNA, e não acreditamos que moverá uma palha em favor da categoria, finalizou a presidente do Simero, Flávia Lenzi.
Fonte: Simero