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Homem que matou sobrinho de ex-vereador em Vilhena é condenado a 5 anos de prisão em regime semiaberto

Quase um ano após o trágico assassinato de Jean Cláudio Bevenuto dos Santos, de 26 anos, sobrinho do ex-vereador Zé Carroceiro, o responsável pelo crime foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto. O julgamento, realizado em Vilhena (RO) nesta segunda-feira, terminou com a decisão dos jurados de acatar a tese de homicídio privilegiado, o que resultou em uma pena reduzida para Maicon Gonçalves de Araújo, conhecido como “Polaco”.

O Crime

O crime ocorreu na tarde de 19 de novembro do ano passado, em uma residência situada na Rua 916, no bairro Cohabinha. De acordo com a denúncia, Polaco e Jean já haviam se desentendido no dia anterior. No dia fatídico, ambos estavam em uma confraternização com bebidas alcoólicas, quando Jean teria ameaçado Polaco. Em resposta, Polaco pegou uma faca e desferiu múltiplos golpes em Jean, que morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

Logo após o ataque, Polaco fugiu em uma motocicleta, mas foi rapidamente interceptado e preso pela Polícia Militar. Em seu depoimento, ele admitiu o crime, alegando que agiu em legítima defesa devido às ameaças que estaria sofrendo da vítima. Polaco foi denunciado por homicídio, mas permaneceu em liberdade enquanto aguardava o julgamento.

O Julgamento

No julgamento, a defesa de Polaco apresentou a tese de legítima defesa, enquanto a promotoria sustentava o caráter violento do crime. Após ouvir os argumentos e as circunstâncias do caso, os jurados rejeitaram a tese de legítima defesa, mas aceitaram a alegação de homicídio privilegiado, que ocorre quando o réu age sob forte emoção após provocação da vítima. Esse reconhecimento resultou em uma redução da pena.

Sentença e Consequências

Maicon Gonçalves de Araújo foi condenado a cumprir cinco anos de prisão em regime semiaberto. A decisão gerou repercussão na comunidade de Vilhena, especialmente pelo histórico familiar da vítima, que era sobrinho de um dos políticos mais conhecidos da cidade.

O caso ressalta as complexidades que envolvem julgamentos de crimes violentos, em que o estado emocional do réu e as circunstâncias prévias do crime podem impactar significativamente a pena.

Fonte: Folha do Sul