De acordo com a PF, os líderes do esquema e os donos das aeronaves foram identificados. Foram realizadas três grandes apreensões, totalizando 1.250 kg de cocaína. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão.

Todas as diligências contaram com o apoio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) de Mato Grosso e da Polícia Militar de Rondônia.

As investigações continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização das organizações criminosas.

As investigações começaram após a primeira apreensão que aconteceu em março deste ano, em Alta Floresta, quando um caça e uma aeronave foram empregados para monitorar um avião de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro, sem autorização e sem plano de voo.

A aeronave foi detectada pelos radares da Força Aérea Brasileira (FAB). No avião foram encontrados em torno de 485 kg de cocaína. O piloto já não estava no local no momento da chegada dos policiais.

A segunda apreensão foi realizada em abril deste ano. Cerca de 383 kg de cocaína foram encontrados próximo a uma pista de pouso, no município de Pimenteiras do Oeste (RO). O entorpecente estava embalado em sacos plásticos.

A PF informou que integrantes de uma família se deslocaram em uma caminhonete até um parque estadual, possivelmente para receber a droga. Os policiais seguiram a rota da caminhonete e localizaram o veículo com três pessoas. Segundo a PM, não existiam elementos suficientes para prender as pessoas. Depois elas foram liberadas.

A terceira aconteceu em maio, entre as cidades de Cacoal (RO) e Rolim de Moura (RO), nas proximidades da balsa Bravasco, utilizada para fazer a travessia no Rio Machado. Um homem foi preso com uma carga de 390 kg em uma caminhonete.

Dentro do veículo os policiais também encontraram um rádio transmissor.

O nome da operação faz referência ao transporte da droga pelo modal aéreo, com a utilização de pistas de pouso clandestinas, que era o principal meio de transporte utilizado pelo grupo criminoso.