Desde 24 de julho, quando ocorreu o crime, pelo menos 15 pessoas já foram ouvidas até agora e outras ainda devem prestar depoimento em Porto Velho
Quase 15 dias depois do delegado José Valney Calixto de Oliveira ser morto com quatro tiros na cabeça, a Polícia Civil segue investigando o caso e aguardando o resultado de exames balísticos. A arma do delegado não foi localizada desde o homicídio em Porto Velho.
Nesta semana, a Delegacia de Homicídios enviou um relatório parcial das investigações onde alega que existem elementos suficientes para manter a prisão de um dos suspeitos (detido na noite do crime).
Desde 24 de julho, quando ocorreu o crime, pelo menos 15 pessoas já foram ouvidas até agora e outras ainda devem prestar depoimento em Porto Velho.
Segundo o delegado André Ticiano, que conduz o caso, a polícia especializada tem pelo menos 20 dias para concluir o inquérito.
Além do suspeito preso no dia do assassinato do delegado Calixto, outros dois homens foram identificados e as medidas judiciais cabíveis contra eles serão tomadas, segundo o delegado.
A polícia afirma também estar aguardando o resultado do teste de balística. É esse exame que vai identificar qual a conexão entre a arma de fogo e o projétil, por exemplo.
Um homem identificado como Rafael Simão, de 37 anos, gerente de um posto de combustíveis, teria trocado tiros com o delegado e também foi baleado. Ele chegou a ser socorrido a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Homicídio em casa de eventos
O delegado José Valney Calixto de Oliveira, da Polícia Civil, foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 24 de julho, um sábado, enquanto estava em uma casa de eventos.
O delegado Calixto tinha dois filhos, sendo uma jovem de 18 anos e um menino de 4 anos.
Fonte: G1 RO