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VÍDEO: Mãe de paciente agride servidora de hospital em vilhena

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher agredindo uma servidora pública que trabalha na recepção do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira de Vilhena (HRV). O caso aconteceu nesta terça-feira, 9 de março.

As imagens mostram a recepcionista sendo segurada pelo pescoço e empurrada para fora da sala de recepção da unidade. Em seguida, um homem que também seria servidor intervém e consegue cessar os atos de violência. A reportagem não conseguiu encontrar a suposta agressora para ouvi-la.

Um boletim de ocorrência policial foi registrado e a servidora passou por exame de corpo de delito para constatar as lesões. A Polícia Civil deverá apurar o caso. (Veja o vídeo abaixo.)

Procurada, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Vilhena informou que a mulher que aparece no vídeo tentou invadir a unidade por local indevido e desacatou e agrediu uma servidora. Veja abaixo a íntegra da nota enviada ao Vilhena Notícias:

Neste período de pandemia a gestante é acompanhada até o centro cirúrgico somente por um profissional de saúde, todos os acompanhantes, conforme decidido pela chefe do centro cirúrgico em conjunto com os obstetras, devem aguardar na recepção até o fim do trabalho de parto. A filha da senhora do vídeo já havia entrado para consulta acompanhada de um profissional de saúde, mas a mãe quis entrar tambémNo entanto, em cumprimento da norma e a fim de evitar aglomerações no centro obstétrico, foi solicitado que a mãe aguardasse na recepção. Ela se recusou, invadiu o hospital por local indevido, desacatou e agrediu uma servidora, desrespeitando as normas de segurança, gritando e falando sem máscara. A direção fez Boletim de Ocorrência e a servidora passou por exame de corpo de delito para constatar as lesões.

O Hospital explica que, com a média de 10 a 20 grávidas sendo atendidas no local por dia, acrescentar ainda 10 ou 20 pessoas a mais por permitir um acompanhante por grávida geraria uma aglomeração grande demais para os padrões sanitários atuais da pandemia. Além disso, essa movimentação toda atrapalha até mesmo o fluxo de atendimento com macas e profissionais de saúde em frente ao centro cirúrgico.

No entanto, a direção do hospital lembra que a grávida não fica sozinha em nenhum momento. Em raros casos é aberta uma exceção apenas quando a gestante está passando muito mal. Aí equipe deixa um acompanhante levar a grávida até o centro cirúrgico e, então, o acompanhante volta para a recepção. Depois o acesso é permitido novamente após a gestante sair do centro cirúrgico e ir para o quarto, onde vai ficar junto de seu acompanhante se recuperando do parto.

As medidas são para garantir a saúde das grávidas, que são mais vulneráveis à covid-19.

Fonte: Vilhena Notícias