Rondônia registrou mais focos de queimada na primeira semana de agosto do que em todo o mês de julho deste ano. Mais de 90 focos foram em unidades de conservação e terras indígenas.
Quase 500 focos de queimada foram registrados em Rondônia entre os dias 1º e 7 de agosto, segundo dados coletados pelo satélite de referência Aqua do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O número é cerca de 66,5% menor que o registrado no mesmo período de 2019, quando foram contabilizados 1.466 pontos de calor, mas ainda é maior do que o coletado em todo o mês de julho deste ano, que foi de 428.
Apesar da queda no número geral de focos em relação ao ano anterior, Porto Velho permanece como a cidade com o maior número de registros em todo o estado, sendo responsável por 234 dos 489 focos de calor detectados nesses sete dias.
Confira as cidades que ocupam os cinco primeiros lugares no ranking de queimadas em Rondônia:
- Porto Velho – 234
- Candeias do Jamari – 71
- Cujubim – 48
- Nova Mamoré – 19
- Ariquemes e São Francisco do Guaporé (cada) – 12
Também foram registrados focos em: Mirante da Serra (11), Alto Paraíso (10), Costa Marques (8), Machadinho D’Oeste (7), São Miguel do Guaporé (7), Seringueiras (7), Guajará-Mirim (6), Alto Alegre dos Parecis (5), Cacoal (5), Cacaulândia (4), Monte Negro (4), Pimenteiras do Oeste (4), Vilhena (4), Ji-Paraná (3), Ouro Preto do Oeste (2), Alta Floresta D’Oeste (1), Chupinguaia (1), Corumbiara (1), Espigão D’Oeste (1), Itapuã do Oeste (1) e Rio Crespo (1).
Nos primeiros dias de agosto, a capital de Rondônia foi a décima cidade do país em número de focos de queimada, segundo os registros realizados pelo Inpe, ficando atrás de cidades do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amazonas.
Dos 52 focos em unidades de conservação estaduais, 35 foram na Resex Jaci-Paraná, a mais atingida pelas queimadas em Rondônia este mês. Já a Floresta Nacional Bom Futuro foi a unidade federal mais afetada, com 13 focos dos 29 totais.
Também foram detectados 27 pontos de queimada em terras indígenas, sendo as TIs Massaco (7), Uru Eu Wau-Wau (6) e Karipuna (4) as mais afetadas.
G1 RO