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O Legado de 53 anos da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e os Encontros Nacional e Internacional de 2023

Desde o século XIX, e mesmo antes, vêm-se fortalecendo valores, projetos e reivindicações sobreo tema da mulher, envolvendo filhos, cidadania, direitos, família, justiça da mulher na sociedade.

A opressão sofrida pelas mulheres talentosas, que ousaram vencer os desafios da sociedade cultural e científica, sempre foram muito difíceis e até cruéis em todas as épocas históricas da Humanidade, independentemente da área cultural de atuação. Ainda na década de 1950, as mulheres eram extremamente desvalorizadas nas academias de letras e ciências, no mundo todo.

Em 1969, a Associación de Periodistas Y Escritoras de México, sob a Presidência de Gloria Salas de Calderón, convocou uma primeira Reunión Mundial de Jornalistas e Escritoras, com representantes femininas de 37 países, entre eles o Brasil.

Ao fim do encontro, estabelecidos os Estatutos em plenário, por unanimidade, foi fundada a Associación Mundial de Mujeres Periodistas e Escritoras – AMMPE. Cada delegada designada para representar seu país teve a incumbência de, ao regressar aos seus países de origem, fundar uma filial da

AMMPE.

À Sra. Hellê Vellozo Fernandes, jornalista e escritora, coube esse honroso dever com relação ao Brasil – da qual era a única participante – dentro do prazo de um ano. Assim, foi fundada em 08 de abril de 1970, pela Sra. Hellê Vellozo Fernandes, em Curitiba, Paraná, a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB, evento devidamente registrado no Cartório de

Títulos e Documentos de Curitiba, como uma associação cultural sem fins lucrativos.

A associação foi crescendo, expandindo-se pelo país e, atualmente, tem coordenadorias ativas em 15 Estados da federação, todas com a mesma missão de motivar a união de jornalistas e escritoras de todo o território nacional, tendo como lema promover “A perenidade do pensamento pela palavra”. É grande o legado da AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – em 53 anos de fundação, com muita história escrita por mulheres que conquistaram e continuam conquistando voz e vez na sociedade brasileira, por meio de textos e livros publicados. Trata-se de um espaço de mulheres que, engajadas uma associação feminina, lutam com uma só e poderosa arma: as palavras.

Com elas, têm o projeto de fazer um mundo melhor e, unidas e empoderadas, sabem que isso é possível, pois repetem com Cecilia Meireles:

“Ai, palavras, ai, palavras / que estranha potência a vossa / todo o sentido da vida / principia à vossa porta…”

Homens podem pertencer aos quadros da AJEB em duas categorias: Membros Honorários, por cooperação cultural relevante prestada à associação e a literatura brasileira (Cap. II art. 9º do Estatuto), e Membros Beneméritos, aqueles que, espontaneamente, ofereceram ou oferecem contribuição financeira à Ajeb (Cap. II art.10º). Não se trata de segregação, mas de espaço necessário de conquista do feminino, num mundo ainda dos homens. Fazer ouvir a voz da mulher que se empodera, pela consciência do seu poder transformador, pela palavra, é a maior missão da Ajeb.

Desenvolvem-se, em âmbito nacional, programas de divulgação e promoção das coordenadorias da AJEB nos quinze Estados, bem como das ajebianas, individualmente, compartilhando seus textos e obras pelas redes sociais – Facebook, Instagram (@ajeb_nascional), YouTube, e promovendo eventos de encontros entre as coordenadorias e coletâneas literárias nacionais, como as “Originarias” a ser lançada em homenagem ao aniversário de 53 anos da AJEB, dia 13 de abril de 2023. Com isso, a Ajeb Nacional tem como meta unir as ajebianas de todas as regiões do Brasil e fomentar a harmonia nacional, promovendo o intercâmbio de conhecimentos, ideias, experiências, amizades e respeito entre suas associadas e com associações congêneres (Cap. I art. 2º – São fins da Associação).

A Ajeb Nacional atual tem como meta alargar fronteiras, criando coordenadoria nos estados que ainda não a possuem, ou esteja desativada há vários anos, e estender-se internacionalmente, o que já vem ocorrendo a partir do I Encontro Internacional da Ajeb, realizado em Lisboa, em setembro de 2022, ocasião em que se nomearam representantes da Ajeb em vários países, Associadas Correspondentes Internacionais e Lusofonia em cinco países: Portugal, Suíça, Países Baixos, França e EUA.

Teremos, neste ano de 2023, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Estado sede da Ajeb, um grande evento: o III Encontro Nacional e Ii Encontro Internacional da AJEB, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, na Praça da Liberdade nº 21, de 13 a 16 de abril. Além da reunião das ajebianas do Brasil, com a troca de conhecimento e ampliação de network das escritoras e jornalistas, decisões e resoluções serão tomadas em assembleia (Estatutos da associação (Cap. VII art. 20º). propiciando a participação de todas. Cite-se a AGNO – Assembleia Geral Nacional Ordinária, de cuja pauta principal constam o fechamento e aprovação das atualizações do Estatuto da AJEB, previamente discutidas, em reuniões.

O que é

A AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – é uma associação cultural que tem quinze coordenadorias ativas e que, a partir de 14 de abril de 2023, estará em vinte Estados de nosso país, mais o Distrito Federal, todas com a mesma finalidade, qual seja motivar a união de jornalistas e escritoras de todo o território nacional, sob o intento de promover-se “a perenidade do pensamento pela palavra”.

A Sede Nacional da AJEB situa-se, atualmente, Estado em que a Presidente, Irislene Castelo Branco Morato, reside, no caso Minas Gerais, pelo biênio dezembro de 2021 a dezembro de 2023, tendo Diretoras e Conselheiras da AJEB de 08 Estados brasileiros: Acre, Maranhão, Piauí, Ceará (a mais antiga, em atividade ininterrupta há 48 anos), Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul.

Como gestora Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB, e com toda a Diretoria Executiva Nacional-DEN, sabemos que, unidas, tecemos ações transformadoras no meio em que vivemos e, assim, somos capazes de alterar o tecido social desse processo histórico feminino. Todas somos parte dessa história e cabe a cada ajebiana contribuir para a construção do futuro da AJEB, traçando trilhas e propostas arrojadas, que sejam uma resposta aos novos tempos, num avanço em direção a outro porvir, servindo de motivação (motivo de ação) para outras mulheres, escritoras, jornalistas, artistas que têm muito a oferecer ao mundo. A Ajeb nacional oferece apoio ao crescimento das Coordenadorias e à organização de seus regimentos internos e à legalização e visibilidade da associação no seu estado, com a criação dos CNPJ das AJEBs filiais próprias, para cada Estado.

Com a participação efetiva do máximo de ajebianas na elaboração, execução e avaliação dos projetos, programas e ações literárias e culturais desenvolvidas por todas as Coordenadorias, vamos aprendendo a caminhar, caminhando; vamos aprendendo a fazer, fazendo; e vamos aprendendo e nos aprimorando a cada passo do caminho.

Entendamos que tudo no universo é mutável, tudo muda de uma hora para outra – vejam-se a pandemia da Covid 19, as guerras, os terremotos… Portanto, as únicas expectativas que devemos criar são sobre nós mesmas, para sempre podermos dar o máximo de nós e termos nossos objetivos e sonhos conquistados, e de uma maneira compartilhada com a AJEB.

Exemplos

Recebemos exemplos de coragem, saber e espiritualidade, marcas registradas dos novos tempos, para quem tem esse olhar que abre caminhos para a igualdade cidadã entre mulheres e homens, a fim de que exista somente um gênero, o “Gênero Humano”, e que seja ele o foco de todo o nosso respeito.

E como sempre digo: – O saber nos liberta e mostra o caminho mais assertivo para a evolução humana. Unidas, nós mulheres, vamos alcançar uma transformação positiva, colaborativa e duradoura, criando e fortalecendo laços afetivos para com todas e todos, num trabalho coletivo, comunitário de excelência junto à AJEB.

Parabéns e muito sucesso à AJEB, pelos 53 anos de fundação, às suas Presidentes Coordenadoras do Brasil, às Diretoras Executivas, Conselheiras, e a todas as outras diretorias e associadas efetivas.

“Pela União de todas as ajebianas do Brasil!”, bandeira erguida pela atual gestão da Ajeb Nacional, concretizaremos, cada vez mais, o carisma fundador da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil: “A perenidade do pensamento pela palavra.”

Bem-vindas às celebrações dos 53 anos de existência, ao III Encontro Nacional e ao II Encontro Internacional da Ajeb!

 

Irislene Castelo Branco Morato

Presidente Nacional da AJEB Belo Horizonte

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Assessoria

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