O Governo de Rondônia excluiu policiais lotados na Central de Polícia e de delegacias que atuam diretamente no atendimento ao público e pessoas detidas, da primeira etapa para vacinar as forças policiais e armadas no Estado.
Na quinta-feira uma reunião coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania (Sesdec) definiu os grupos prioritários e sequer a Polícia Civil foi chamada a participar. O delegado-geral , Samir Fouad Abboud foi comunicado, via telefone, que apenas um grupo, ligado diretamente à Sesdec, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), seria vacinada e uma lista com 9 agentes e um delegado foi encaminhada.
O RONDONIAGORA pediu no sábado (3), esclarecimentos sobre a situação, mas não recebeu resposta do Governo do Estado até a manhã deste domingo (4).
Segundo nota do Governo, nessa primeira etapa estão sendo destinadas 700 doses para se iniciar a imunização, “das quais, 240 doses foram utilizadas na manhã deste sábado (3), em Porto Velho”.
No sábado, o governador, que é militar, participou do início da vacinação de forças policiais, criando uma situação inusitada. Até então essa atribuição era das secretarias municipais, mas a Agevisa organizou tudo. O governador então prestigiou o “evento”, que teve ainda uma breve oração.
Outra categoria completamente abandonada pelo Governo nesta primeira fase foi a de policiais penais. Nenhum servidor da área foi vacinado.
De acordo com o que apurou o jornal, no Estado foram incluídos nesta fase 870 policiais militares, 40 policiais rodoviários federais, 10 bombeiros, 10 policiais civis e 30 militares do Exército.