“Um lugar que ofereça condições para a família ser feliz”. Este é o pensamento da grande maioria dos brasileiros que veio a Rondônia, em meados do século XX fazer do Estado, o seu pedacinho de paraíso. Ao completar seu 41° aniversário de instalação, neste dia 4 de janeiro de 2023, o Estado de Rondônia que acolheu os pioneiros dos quais construíram as bases para 1,8 milhão de cidadãos desta terra, hoje vive prosperidade que é destaque nacional.
Possuidora de uma economia pujante e um potencial agro, que impulsiona todo o Estado, até mesmo para superar uma pandemia com um dos menores impactos no crescimento, quando comparado ao Brasil. Rondônia tem como base estrutural uma população empreendedora e patriota que na genética herdou um pouco de cada Estado e de etnias indígenas. Este povo se orgulha do passado e tem certeza de um futuro de desenvolvimento.
O Estado de Rondônia teve marcos mundiais importantes na década de 1940, quando a borracha foi amplamente utilizada. O então recém criado como Território do Guaporé em 1943, a inauguração se deu como resultado da política do ex-presidente Getúlio Vargas para privilegiar a segurança das fronteiras. No período, ele também instituiu mais quatro territórios federais.
O impulso para o território se desenvolver veio, segundo o professor e pesquisador Alécio Valois, quando o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1956, muda a denominação para Território de Rondônia e cria a primeira Rodovia Federal, a BR-029, atual BR-364. “O intenso fluxo migratório deste período, que atravessou a década de 1970 foi importante para que o território fosse transformado em Estado de Rondônia, por meio da Lei Complementar n° 41, de 22 de dezembro de 1981”, afirmou o professor.
Em suas pesquisas, Alécio Valois cita fatores históricos, econômicos e até espirituais que, segundo ele, tornam as terras de Rondônia um trabalho épico dos pioneiros, ao mesmo tempo que possui histórias únicas. “Há aqui uma visão utópica, até biblicamente falando de terra prometida. Nas minhas pesquisas há mitos indígenas de uma terra sem males que seria nesta região. Vê-se em Costa Marques, os festejos bicentenários do Divino Espírito Santo, onde há indícios que os espanhóis e portugueses faziam as pazes e saiam em romaria”, salientou. Valois ainda fundamentou o que os povos de etnias indígenas vivem sob certa harmonia dentro de Rondônia, haja vista a quantidade de rondonienses que têm traços indígenas.
TERRA FÉRTIL
O dinamismo da cultura mundial encontra nos campos rondonienses terreno fértil, pois segundo o historiador, o contato com os colonizadores portugueses favoreceu as trocas culturais e hoje as comunidades se organizam e remontam sua cultura original, mesmo com absorção de progressos como TV, rádio, dentre outros meios.
Fonte: Portal do Governo do Estado de Rondônia