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    Rádio Porto Velho

Governo de Rondônia, ANAC e Azul se calam sobre possível suspensão de voos em Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná

Até o momento, apenas uma parlamentar que representa a Bancada Federal de Rondônia em Brasília se manifestou sobre o assunto

 

Apesar do assunto ter tido grande repercussão na imprensa do estado no decorrer desta semana, até o momento, o Governo de Rondônia, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Azul, única empresa aérea a realizar voos nos municípios de: Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná, ainda não se manifestaram sobre as informações amplamente divulgadas dando conta que os serviços poderiam ser suspensos.

Apenas uma parlamentar que representa a Bancada Federal de Rondônia em Brasília, fez um post na rede social na tarde desta sexta-feira (10) informando que protocolou ofício na ANAC solicitando providências no sentido de garantir a continuidade regular dos voos no interior do estado. Na solicitação, a deputada federal Silvia Cristina justifica ser inadmissível que os voos do interior do estado venham a ser cancelados, prejudicando os cidadãos rondonienses e visitantes, e garante que cobrará esclarecimentos em reunião confirmada com a Agência Nacional de Aviação para a próxima semana.

Falta de incentivo

Segundo as informações veiculadas, a Azul estaria prevendo a suspensão de pelo ao menos um voo semanal nas três cidades do Estado. A redução, pode causar sérios prejuízos aos empresários e passageiros que utilizam o transporte aéreo que ajuda a mover a economia de Rondônia. Só o município de Vilhena por exemplo, conta atualmente com cinco voos semanais para Cuiabá (MT), e conforme as divulgações, passará a ter apenas quatro. Cacoal e Ji-Paraná, de onde as aeronaves decolam semanalmente seis vezes para o mesmo destino, agora só farão o trajeto quatro vezes.

As alterações, de acordo com fontes extra oficiais, seriam feitas já no próximo mês. Por trás da decisão da empresa, estaria a falta de incentivo do Governo do Estado, e melhor estrutura nos três Aeroportos. Além disso, em virtude da tributação estadual, o querosene de aviação é bem mais caro em Rondônia do que em outros Estados, como Mato Grosso, por exemplo. Outro motivo seriam as frequentes ações judiciais contra as companhias aéreas. Rondônia seria campeão de processos na Justiça cobrando indenizações das Companhias. Por causa das condenações por aqui, muitos clientes das empresas, mesmo de outros Estados, estariam movendo os processos no estado. O impacto das indenizações que as empresas são obrigadas a pagar, inviabilizaria o faturamento e aumentam o custo operacional delas.

 

Redação

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