Desmatamento em região perto de Porto Velho (RO) — Foto: Arquivo/Ueslei Marcelino/Reuters

Desmatamento em Rondônia tem aumento de 29% no primeiro semestre de 2020, indica Unir

No contexto da pandemia

Para os pesquisadores, um dos fatores responsável pelo aumento do índice de desmatamento é a pandemia da Covid-19.

“Visto que as atenções estavam focadas em “conter”, “combater” e “controlar” o avanço do vírus no Brasil, madeireiros, grileiros e outros (no qual denominamos de infratores), viram a oportunidade de avançar a degradação das florestas e do meio natural, com vendas de madeira ilegal, queimadas, derrubadas e etc. Todo esse aspecto conjuntural, contribui para este aumento”, consta na pesquisa.

O início do desmatamento em Rondônia

O estudo da Unir cita ainda que o processo de desmatamento no estado está intimamente atrelado ao processo de ocupação, a contar da construção da BR-364 e implantação dos projetos de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) próximo das décadas de 1970 e 1980.

O aumento populacional devido os movimentos migratórios possibilitou a expansão da fronteira agrícola e, consequentemente, tornou-se responsável pela substituição da floresta pela: agricultura, derrubada de madeira, construção de estradas e pastagens, conforme analisado pelos pesquisadores.

A cobertura florestal retirada gera graves desequilíbrios para o meio ambiente, como a perda da biodiversidade e aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera.

O ensaio do LABCART foi intitulado de “Rondônia: Nossas Matas, Tudo Em Fim”, fazendo referência ao hino do estado e está disponível no site da universidade.

G1 RO

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