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Conta de luz fica 5,6% mais cara e vai impactar serviço e indústria

O efeito direto bolso do consumidor será um aumento de 5,6% em relação à conta de maio

 

aumento na conta de luz começa a vigorar a partir desta terça-feira (1º). Com os níveis baixos dos reservatórios das hidrelétricas, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu acionar a bandeira tarifária vermelha, patamar 2. Isso significa energia mais cara, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos.

O efeito direto bolso do consumidor será um aumento de 5,6% em relação à conta de maio. Já o impacto indireto será sentido com a alta de produtos e serviços. “É mais um desafio, mais uma pedra no caminho na prestação de serviço e da produção industrial”, afirma o economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE.

“O encarecimento dos serviços pode ocorrer a partir desse momento, por exemplo, você vai num salão de beleza e está mais caro, ou ao longo do período. Mas o impacto nos serviços e na produção industrial talvez não volte, mesmo que a bandeira vermelha só dure por dois ou três meses. É aí que está o maior risco. Muitos serviços já estão com preços defasados, com efeitos da pandemia, mercado de trabalho e queda no consumo das família. Então. por estar mais vunerável pode promover um tipo de repasse que não volte à normalidade”, explica o economista.

Bandeiras tarifárias

A última vez que a agência reguladora acionou o patamar mais alto da bandeira tarifária foi em dezembro, após meses sem a cobrança adicional por conta da pandemia. Em maio também foi acionada a bandeira vermelha, mas no patamar 1, cuja cobrança é de R$ 4,169 a cada 100 kWh consumidos. Nos meses anteriores, de janeiro a abril, vigorou bandeira amarela, com taxa adicional de R$ 1,343 a cada 100 kWh.

 

Fonte R7