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Com hospitais em colapso, Rondônia recebe 5,4 mil m³ de oxigênio vindos do Amazonas

O estado de Rondônia recebeu, na tarde desta segunda-feira (22), a primeira carga diária de oxigênio medicinal prometida pelo Ministério da SaúdeO avião da Força Aérea com 5.400 m³ de oxigênio saiu de Manaus e pousou em Porto Velho por volta de 15h (horário local).

O envio do oxigênio para Rondônia acontece diante do maior colapso enfrentado na saúde pública local por causa da Covid-19. Os hospitais estão há dois meses com lotação máxima dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) e, segundo a empresa fornecedora, o atual estoque de oxigênio iria acabar na quarta-feira (24).

Diante da pressão do Ministério Público Federal (MPF) e Procuradoria-geral da República (PGR), que vinham alertando sobre o risco de faltar oxigênio, o Ministério da Saúde anunciou no fim de semana que vai ofertar o produto medicinal diariamente ao estado de Rondônia.

“O fornecimento não tem previsão para parar. Caso haja necessidade, um meio de transporte adicional pode chegar a até 10 mil m³ por dia, baseado em tanques tipo Permacyl (modelo diferente de tanque criogênico, com menor volume, mas adaptável a outras aeronaves) em aeronaves C-130, também do Ministério da Defesa, partindo de fábricas e aeroportos localizados em diversos pontos do país”, informou o Ministério da Saúde.

Como vai funcionar o envio de oxigênio:

  • O oxigênio vai sair, inicialmente, todo dia de Manaus;
  • A carga estará sempre em isotanques e os embarques acontecerão na aeronave da FAB;
  • Ao desembarcar em Porto Velho, o oxigênio é repassado para a empresa fornecedora;
  • Do aeroporto da capital rondoniense, a empresa vai levar o oxigênio para as prefeituras contratantes.

 

Mesmo com a empresa fornecedora alegando que o estoque de oxigênio acabaria na quarta-feira, o governo do estado afirma que não existia risco de desabastecimento.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, o secretário de saúde Fernando Máximo disse que o estado nunca trabalhou com essa possibilidade de faltar oxigênio. “Nunca trabalhamos com essa previsão”, afirmou.

Fonte: G1RO
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