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Chegada da Black Friday reforça importância da cibersegurança.

A Black Friday, data tradicionalmente conhecida por oferecer inúmeros descontos ao consumidor, vai ocorrer na próxima sexta-feira (27). Segundo o estudo realizada pela TracyLocke Brasil, em parceria com a Behup, 43% dos brasileiros estão se programando para aproveitar as promoções da data e 83% pretendem utilizar o comércio eletrônico.

Em frente dessa alta procura pelo e-commerce, existe a possibilidade de atacantes virtuais entrarem em ação para realizarem golpes.  Uma das estratégias que pode ser utilizada é o phishing. Esse golpe consiste em jogar uma “isca”, que geralmente são links falsos compartilhados por e-mail ou pelas redes sociais, para fazer a vítima acessar um site criado pelos criminosos.

Até setembro deste ano foram aplicados cerca de 47 milhões de golpes de phishing, segundo pesquisa publicada pelo Dfndr lab, laboratório de segurança virtual da Psafe.

“Esse site de compras é praticamente igual ao original, onde você coloca seus produtos no carrinho, suas informações de entrega, de pagamento, e nesse momento o atacante consegue capturar seus dados”, afirma Leonardo Fagnani, especialista em cibersegurança e Service Manager da NetSecurity, empresa especializada em segurança da informação.

Pagamentos na Black Friday

O especialista em cibersegurança orienta para que as compras sejam feitas através de cartões virtuais, porque, através deles, as instituições financeiras emitem um código de segurança diferente para cada compra realizada. Com isso, o consumidor não corre o risco de colocar dados do seu cartão de crédito na internet, e evita que os atacantes virtuais tenham acesso a este tipo de informação.

Fonte: Amazonet/Reprodução

Mesmo com a opção do uso de um cartão virtual, muitas pessoas ainda devem utilizar os boletos para finalizar as compras. Essa forma de pagamento também é considerada segura, uma vez que não há a necessidade compartilhar dados do cartão de crédito na internet. Entretanto, é necessário tomar alguns cuidados, porque hackers podem manipular dados deste documento. O que pode acontecer é o hacker interceptar a geração do boleto, gerar um documento falso, com um código de barras falso, e que vai fazer com que você mande o dinheiro para uma outra conta”, afirma Leonardo.

A identificação deste tipo de fraude  pode ser feita verificando se o logotipo que está lá é o mesmo do banco que gerou o boleto, vendo a descrição, e o nome do destinatário. Além disso, o comprador pode entrar no site da compra e gerar uma segunda via do boleto, garantindo que ele é o documento real, e não o fictício.

 

Fonte: R7

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